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CDL Alta Floresta assina manifesto solicitando a flexibilização imediata do decreto da Covid

04/03/2021 - 20:28 - Fonte: Assessoria de Imprensa/CDL Alta Floresta

CDL Alta Floresta assina manifesto solicitando a flexibilização imediata do decreto da Covid

A Câmara de Dirigentes Lojistas de Alta Floresta (CDL Alta Floresta) assinou nesta quinta-feira (04) um manifesto solicitando a flexibilização imediata do Decreto Estadual 836 de 01 de março de 2021, que impõe medidas restritivas para conter a disseminação do novo coronavírus (Covid-19) em todo Estado de Mato Grosso. As principais solicitações do manifesto são: o funcionamento do comércio de segunda a sábado das 05h às 22h e domingo até às 14h e o toque de recolher das 23h às 5h.

O manifesto foi assinado pelas 58 Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso, que juntas representam mais de 18 mil associados, e a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL-MT), e foi protocolado no Palácio Paiaguás nesta tarde pelo presidente da FCDL, Ozair Bezerra.

O documento cita a crise econômica provocada em 2020, inclusive com o fechamento de várias empresas e muitos desempregos, devido a adoção pelas autoridades de medidas de prevenção à disseminação do vírus.

Conforme o documento, a pedido das CDLs, o Centro de Pesquisas Socioeconômicas (CISE) da Universidade Estadual de Mato Grosso (UNEMAT) fez levantamento dos impactos do Decreto 836, apontando os seguintes dados:

- No segmento de Bares e Restaurantes, sendo este o segmento mais afetado pelo toque de recolher, a estimativa e que as restrições atinjam 23.233 empregos diretos e 46.466 empregos indiretos, conforme dados do Novo CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) do Ministério do Trabalho. Dados da ABRASEL (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) apontam que o setor tem a participação de 2,7% no PIB Nacional.

De acordo com esses parâmetros, a estimativa é de que o impacto financeiro para o setor, em Mato Grosso, será de aproximadamente R$ 154 milhões de reais, nos 15 dias de duração desse decreto.

O segmento de Serviços, representando 63,3% do PIB de Mato Grosso, será diretamente impactado pelo Decreto, uma vez que congrega atacadistas, varejistas, prestadores de serviços, profissionais liberais e autônomos. As restrições impostas pelo decreto acarretarão perdas de aproximadamente 20% do faturamento desses seguimentos. Em valores monetários, o valor estimado do prejuízo é de aproximadamente R$ 360 milhões de reais durante o prazo de vigência do Decreto.

O documento ressalta ainda que os segmentos de serviços e comércio são responsáveis por mais de 450 mil vagas formais de empregos, segundo o Novo CAGED.

“O comércio sempre fez a sua parte, cumprindo rigorosamente com os Protocolos de segurança estabelecidos. Durante todo o ano, os empresários foram duramente penalizados com o fechamento dos estabelecimentos e redução dos horários de atendimento, impostos através de decretos estaduais e municipais. Muitos não conseguiram se manter e fecharam suas portas de maneira definitiva. E, os que se mantiveram, mesmo diante das dificuldades e redução drásticas das vendas, procuraram meios para manter a folha de pagamento de seus colaboradores, da qual, tantas famílias dependem para sobreviver”, ressalta o documento.

“É fundamental que nossas entidades sejam ouvidas, pois poderá contribuir em diversas frentes para o enfretamento da COVID-19, por meio de apontamentos técnicos e sugestões de soluções que minimizem os impactos negativos que poderão recair em toda a cadeia econômica do Estado”, reivindica o documento.

Para ter acesso ao manifesto clique no documento anexo.

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